segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

É PRECISO PEDIR

Tem misericórdia de mim, ó Deus, tem misericórdia, pois em ti a minha alma se refugia; à sombra das tuas asas me abrigo, até que passem as calamidades(Salmo 57:1)

O salmista tinha feito tudo certo, pois cumpriu as exigências. Então, pediu ao Senhor que tivesse misericórdia dele. A alma precisa confiar em Deus, abrigar-se à sombra das asas do Altíssimo e não sair de lá enquanto o mal a estiver atacando.
É preciso atender às orientações das Escrituras para que o Senhor tenha misericórdia da sua vida. Se houver algum pecado escondido em seu coração, seja novo ou velho, saiba que uma parede de separação foi erguida, e, desse modo, o Criador não pode dispensar Sua bênção sobre você. Há quem ache que pecado antigo não precisa ser confessado. Veja bem: se alguém subtraiu qualquer quantia do seu empregador, por exemplo, ou fez outro ato condenado pela Palavra, não importa o tempo que tenha passado, tem de se acertar com quem ofendeu para que sua comunhão com o Senhor não seja interrompida.

O salmista se declarou pronto para experimentar a misericórdia divina, pois havia cumprido a vontade do Todo-Poderoso. Ao analisarmos o texto de Marcos 9:17ss, que narra a cura do rapaz possuído pelo espírito mudo, veremos que o demônio só pôde ser expulso depois de o Senhor ter feito o homem enxergar que seu erro era a causa de tamanha opressão. Esse assunto é sério, e quem deseja andar com Deus e experimentar Sua misericórdia necessita se consertar, ou não terá essa dádiva celestial operando em seu favor.
Por estar bem com Deus, o salmista pediu que o Senhor tivesse misericórdia dele. Ele sabia que coisa alguma iria impedi-lo de ser agraciado com essa bênção. Portanto, Davi tinha confiança de que não havia nada ou ninguém que pudesse separá-lo do Eterno. Mas atenção! Mesmo estando bem e sem impedimento, a alma dele precisava confiar no Altíssimo, porque, se não houvesse a confiança no fato de que seria atendido, nem adiantaria clamar ao Criador.

Davi também compreendia que era necessário abrigar-se à sombra das asas do Senhor – estar debaixo das declarações que Ele faz em nosso favor. Quem vive desassociado das promessas divinas, quando for necessário, clamará, mas não será atendido. Então, diante dos ataques infernais, seja doença, perturbação no lar, nas finanças ou em outra área qualquer, fique sempre abrigado debaixo das benditas asas do nosso Pai!
Estar dentro da vontade do Senhor sempre e, principalmente, diante de qualquer provação é o segredo. Os ataques do maligno não são coisas isoladas. Qualquer tentação de toda ordem é a eclosão de um plano diabólico muito bem preparado para tirar de você a coroa da cabeça e levá-lo ao inferno. Portanto, seja forte, nunca ceda ao diabo; somente busque na Palavra de Deus o refúgio. Então, os projetos do mal serão impotentes para lhe roubar o dom maior do Senhor – sua salvação. Desfrute da misericórdia dEle!

"Restaura-nos, ó Deus dos Exércitos; faze resplandecer o teu rosto, e seremos salvos" (Salmo 80:7).

domingo, 30 de dezembro de 2012

QUE PRIVILÉGIO!

Naquele dia o SENHOR dos Exércitos será a coroa de glória e o formoso diadema para os restantes de seu povo.” (Isaías 28:5)

O povo do Senhor deve acordar e sair da derrota, para que Deus possa honrá-lo. As pessoas precisam ver que somos diferentes e temos dignidade. Nossa fama tem de ir longe, pois é o nosso Pai quem nos enfeita. Ele mesmo quer ser a nossa Coroa gloriosa. Por isso, não há mais motivo de vergonha para quem é servo do Altíssimo, uma vez que o próprio Deus o promove em todos os lugares.
O Todo-Poderoso é por nós como uma coroa gloriosa. Fomos feitos para Ele como reis, soberanos em tudo (Apocalipse 5:10), e, agora, temos de reinar sobre todas as circunstâncias. Então, não podemos baixar a cabeça para o inimigo e sujeitar-nos aos seus caprichos. Ao contrário, o simples ato de assumir quem somos em Cristo já o faz desesperado. Se resistirmos ao diabo, ele fugirá de nós (Tiago 4:7).

A Palavra declara que não há nenhuma condenação em nossa conta (Romanos 8:1), pois a dívida que tínhamos foi zerada. Agora, temos livre acesso ao trono da graça. Jesus, ao conceder-nos a redenção, não o fez de qualquer modo; ela foi uma obra completa e gloriosa.
Fomos feitos filhos de Deus, e, portanto, a nossa posição espiritual é de elevado privilégio – o que significa que nada nos falta. O Altíssimo nos deu honra, como exemplificado na parábola do filho pródigo, na qual o pai mandou que colocassem um anel no dedo do filho que retornou (Lucas 15:11-32). Tendo o Senhor como o nosso enfeite, a nossa formosura será anunciada em todos os lugares.

Foi assim que os Céus planejaram o nosso testemunho, por isso, temos de fazer valer a nossa santidade, pureza e autoridade. Devemos tomar posse dos nossos direitos em Cristo, pois os perdidos precisam ver-nos como verdadeiros filhos de Deus, reconciliados com Ele, como pessoas as quais sabem o que lhes pertence e disso usufruem. Essa será a melhor mensagem que eles ouvirão. Ao ver-nos diferentes, muitos também desejarão participar da graça disponível a todos. Com a dignidade restaurada, seremos campeões em todas as batalhas.
Agora, já não somos os excluídos, mas os admirados. Somos mais que vencedores por Aquele que nos amou e Se entregou para que tivéssemos uma posição de supremacia sobre todas as obras do inimigo (Romanos 8:37). Por isso, a nossa voz tem de ser a de alguém que conhece que é vitorioso.

O nosso Deus é quem nos conduz em triunfo e nos leva a ocupar os melhores lugares (2 Coríntios 2:14).
"Assiste-nos, ó Deus e Salvador nosso, pela glória do teu nome; livra-nos, e perdoa-nos os pecados, por amor do teu nome" (Salmo 79:9).
 

sábado, 29 de dezembro de 2012

QUE QUERES?

“Que queres que eu te faça? Respondeu ele: Senhor, que eu torne a ver.” (Lucas 18:41)

Eu sou fã do tal do Bartimeu, nem tanto por ele ser cego ou por ter gritado em busca do seu milagre, mas porque ele sabia claramente o que queria. Isso com toda certeza pouparia muitos de nós de muita encrenca e incomodação. O povo parece que não sabe mais para onde ir nem o que fazer, daí quando chega o momento do Encontro com Jesus fica gaguejando e não sabe o que quer. O milagre ali em sua frente, mas não consegue nem dizer o que quer.

Meu querido é preciso saber o que se quer para saber quando se consegue. Aquele cego poderia ter pedido uma esmola gorda, poderia ter pedido tanta coisa, mas ele queria realmente era ver. Tenho visto e convivido com tantos “cegos” que não sabem o que querem. É triste, mas é real. Mas a própria Palavra de Deus assim o diz: “tendo olhos, não vedes?” (Mc 8:18). “Como está escrito: Deus lhes deu espírito de entorpecimento, olhos para não ver e ouvidos para não ouvir, até ao dia de hoje.” (Rm 11:8).

Mas, se prestarmos atenção nesta história, vemos um detalhe tão importante e tão negligenciado: Jesus perguntou ao cego o que ele queria, por óbvio que fosse a resposta. Às vezes eu fico indignado quando alguém me trata como criança ou me faz perguntas que não tem sentido para mim. O cego Bartimeu não, ele respondeu aquela pergunta com toda seriedade de sua vida, não poderia ser diferente, não poderia ser em outra hora, seu milagre estava ali.

Será que nós não temos deixado de ser abençoados por Deus algumas vezes (ou muitas) simplesmente por não entender a pergunta? Por vir pela boca de alguém que não consideramos ser o ‘ideal’? Ou porque, para nós, ela nem mereça ser respondida?

Trata-se de humildade sim, mas principalmente de foco, e não foco no problema, mas foco na solução. Jesus perguntou e Bartimeu sem gaguejar respondeu, pois estava claro para ele o que ele queria, o que ele precisava, o que ele buscava. Se você busca por um milagre, não desista, não pare de gritar pelo Filho de Deus, mas esteja preparado para que, quando a resposta vier, você saiba exata e claramente o que quer.

Não se trata de saber como, mas de saber o quê.

Pai, ajuda-me a ter pensamentos claros, saber o que eu quero, livrar-me da confusão. Eu poderia pedir tanta coisa, mas não seria realmente importante. Me ajuda. Cumpra em mim o "pedi e dar-se-vos-á".

"Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate, abrir-se-lhe-á." (Mateus 7:7-8).

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

A AUTORIDADE DE JESUS

Vai, disse-lhe Jesus; teu filho vive. O homem creu na palavra de Jesus, e partiu.” (João 4:50)   

Jesus se encontrava em Caná da Galiléia. Um oficial do rei, cujo filho estava muito doente, aos olhos humanos à beira da morte em Cafarnaum, ouviu dizer que Jesus estava na Galiléia, e o procurou suplicando que o Senhor fosse até seu filho e o curasse.
Para o oficial do rei, seu filho só seria curado se Jesus fosse à sua casa e tocasse o menino. Jesus, porém afirmou : "Pode ir. O seu filho continuará vivo. O homem confiou na palavra de Jesus e partiu" . 
Temos a mania de colocar limites à autoridade de Jesus. O Cristo de nossas doutrinas individualistas é prisioneiro de nossas doutrinas individualistas. Ele nunca ultrapassou os limites que pregamos, simplesmente porque nós não decidimos acreditar na Sua onipotência e na sua onipresença. Juntamos vários textos separados do contexto bíblico e construímos Jesus à nossa própria imagem. E, consequentemente, com nossas próprias fragilidades e preconceitos. 
Em Habacuque 2:4b, a palavra de Deus diz: “o justo viverá pela fé”. Mas infelizmente criamos um Cristo restrito, distante, quase que intocável; as doutrinas que criamos nos mostram um Cristo pregado na cruz, impotente, mas Cristo vive (João 14:19) e só Ele intercede junto ao Pai por nós.   

Viver pela Fé é não impor nossos próprios limites à autoridade do Cristo Jesus. Se cremos realmente Nele, Seu poder atua de perto ou de longe, dentro de casa ou no meio da estrada. Quando o Senhor nos anuncia Suas promessas de poder, Ele espera que, de antemão, confiemos nelas, mesmo antes de serem concretizadas.  

O fato de nós ainda não termos percebido, não quer dizer que elas não tenham acontecido. É natural que sejamos limitados. O que não funciona é quando insistimos em impor nossos limites à autoridade de Jesus.
Precisamos urgentemente deixar de sermos religiosos e passamos a ser praticantes da Palavra. Deixarmos toda e qualquer doutrina de lado e viver o nosso renascer em Cristo, onde Deus nos fez novas criaturas, não nos impondo nenhuma doutrina a não ser estarmos em Cristo quando Ele olha para Cristo para nos ver em Cristo. É em Cristo que Deus nos acha, nos vê, nos escuta, nos atende.
Jesus nos fala com clareza: “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra” (Mateus 28:18); e Ele transfere esta autoridade a nós que somos seus discípulos verdadeiros para pregarmos o Reino de Deus, para efetuarmos curas e sobre todos os demônios (Lucas 9:1-2).
Então nunca mais olhemos para a cruz, pois não é lá que encontramos o nosso Senhor e Salvador, mas olhemos para o Trono de Deus, pois Jesus está assentado ao lado do Pai, intercedendo por nós. Não façamos Cristo nosso prisioneiro, mas sejamos nós prisioneiros em Cristo pela fé, algemados em amor ao Senhor dos Exércitos, que vai a nossa frente e luta as nossas batalhas.
"Seja diligente nessas coisas; dedique-se inteiramente a elas, para que todos vejam o seu progresso" (1 Timóteo 4:15).

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

PÃO

“Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Se alguém comer deste pão, viverá para sempre. Este pão é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.” (João 6:51)

Todos nós conhecemos o dito popular: “O pão que o diabo amassou”. Ao ler este versículo do Evangelho de João, logo me veio à mente este dito e aprendi mais uma coisa abençoada, como sempre, na palavra de Deus. Quantos de nós hoje dizemos de boca cheia: “Estou comendo o pão que o diabo amassou”? Quantos não veem uma saída para seus problemas? Quantos acreditando no diagnóstico tenebroso da medicina esmorecem? Se você “está comendo o pão que o diabo amassou, precisa conhecer o pão que amassou o diabo”. Neste versículo, Jesus se apresenta como o pão vivo e se você alimentar-se Dele, viverá para sempre. Isso é uma promessa!

Imaginando pão como algo que alimenta, o diabo realmente só daria pão a alguém para prolongar seu sofrimento. Jesus é o pão enviado pelo Pai para nos dar vida e vida eterna. Entendendo pão como produto do trabalho (sustento) novamente vemos o diabo investindo somente para roubar, matar ou destruir. Jesus é o pão vivo que nos sustenta e nos permite prosseguir.

Mas eu gosto de pensar em pão como símbolo de unidade, pois não se consegue mais separar os ingredientes da massa. Penso também numa mescla ou fusão, pois a água é absorvida pela farinha e se incorpora na massa do pão. Vejo ainda transformação, pois o fermento leveda toda massa. Vejo participação, pois uma pitada de sal tempera todo pão uniformemente. Com um pouco de atenção se percebe detalhes como cor e cheiro agradáveis, textura de uma casca crocante, etc. Um pão é uma obra de arte, é um trabalho esmerado. Só consigo ver Jesus neste papel como modelo de perfeição, de algo que não poderia ser melhor, não tinha como ser mais bem feito, impossível de ser melhorado.

O fato é que se você se sente mal tratado, humilhado, pesado, machucado, prejudicado – pode ser que realmente esteja comendo da mão de alguém que quer seu mal e não te ama. Pois neste caso quero te apresentar um pão vivo vindo do céu, que na descida amassou o seu inimigo e tirou dele o direito de mexer contigo. As lutas virão, mas a forma de encarar muda. Encare com otimismo e bom ânimo, pois a vitória já foi conquistada, mesmo que ainda não tenha chegado. Mas virá. A luta pode ser dura, mas a vitória virá no final de tudo, com toda certeza. Ele é o Senhor dos Senhores.
"Pai nosso, que estás nos céus!... Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia." (Mateus 6:9,11)

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

FERRO E BARRO NÃO SE UNEM

E, como viste, o ferro estava misturado com o barro. Isso significa que se buscarão fazer alianças políticas por meio de casamentos, mas a união decorrente dessas alianças não se firmará, assim como o ferro não se mistura com o barro.” (Daniel 2:43)  

Em um dos sonhos de Nabucodonosor interpretados por Daniel, aparece uma formidável estátua de ouro, prata, bronze e ferro. Todavia, a estátua possuía um ponto fraco – os pés eram compostos por ferro e barro. Daí profetizou Daniel: “Mas como o ferro e o barro não se unem, assim também esses reinos não ficarão unidos.”            
A força de uma corrente é medida pela resistência do seu elo mais fraco. Assim é com a nossa vida. Nossas dimensões mais fortes nos sustentam, somente enquanto nossos traços frágeis não prevaleçam. Por isso, desconhecer nossos pontos fracos pode constituir o início do nosso fim. 

O apóstolo Paulo fala da mistura forte x fraco, característica de nós cristãos. A velha natureza humana, com suas tendências pecaminosas, está sempre em luta com nossos melhores propósitos de santidade. Apesar de lamentar essa terrível divisão interna, Paulo nos revela: a coisa só tende para a saúde espiritual quando entregamos a Deus nossas fraquezas, após reconhecê-las e lamentá-las. Porque o Senhor, além de aceitar nossas humilhantes características, também as substitui por sua poderosa misericórdia. Ferro e barro podem nos destruir... a menos que os entreguemos ao Senhor!
A palavra de Deus é claríssima ao afirmar que, quando aceitamos Jesus Cristo como nosso Senhor e Salvador, nós nascemos de novo e nova criatura somos (2 Coríntios 5:17). Isso significa que nossa característica pecaminosa que luta com a nossa santidade desapareceu. Isso é verdade! Contudo, tendemos a esfriar no nosso “primeiro amor” e somos envolvidos novamente por essa característica ruim, o que não deveria acontecer mais, porém, não vigiamos e oramos como Deus nos manda e somos tentados e caímos no erro novamente.
A Palavra de Deus nos adverte que, se havíamos escapado das contaminações do mundo por meio do conhecimento e aceitação de Jesus Cristo como nosso Senhor e Salvador, mas encontramo-nos novamente enredados e dominados por elas, então nosso estado atual é muito pior do que nossa situação primeira (2 Pedro 2:20).
Cabe a nós evitarmos essa mistura trágica ferro e barro, santidade e adoração ao mundo, fortalecermos e firmarmos nossos pés na Palavra e desviarmos dos chamados “em neon” do maligno. Nunca devemos nos esquecer de que o Senhor é quem guerreia as nossas batalhas, por isso, imprescindível se faz entregarmos nossos caminhos ao Senhor dos Exércitos e esperar.
A luta não é nossa, mas a fé é, e é através dela que poderemos evitar cair novamente. Em Cristo somos mais que vencedores, mas nem por isso devemos esquecer o mandamento divino: “Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mateus 26:41).
"O SENHOR é bom, um refúgio em tempos de angústia. Ele protege os que nele confiam" (Naum 1:7).

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

O CRISTO RESSUSCITADO APARECE A NÓS

“E, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo.” (1 Coríntios 15:8)           

Natal! Data tão propalada, tão festejada, da mídia faz parte, do comércio então nem se diga, mas o que vem a ser o Natal para você?


Muitos hão de dizer: É o nascimento de Jesus! Verdade, comemorasse o dia em que Jesus nasceu, um menino judeu igual a tantos outros. Mas vou te dizer uma coisa das mais importantes... a essência do Natal é quando Jesus morre e nasce o Cristo, o Redentor, o Filho de Deus que vence a morte e nos livra do cativeiro das trevas, e nos redime junto a Deus o Criador. A ressurreição de Cristo é o momento a ser comemorado todos os dias do ano.
O principal argumento do apóstolo Paulo em favor da ressurreição de Jesus foram Suas documentadas aparições a pessoas conhecidas. “Por último, depois de todos, Ele apareceu também a mim, como para alguém nascido fora do tempo.”

Para Paulo, se Jesus tivesse permanecido morto, o cristianismo não passaria de mais um dado, na história das religiões. Entretanto, o ter vencido a morte confirmou que Jesus é o Cristo, o Filho Unigênito de Deus. Historicamente, Jesus foi um cidadão judeu, que morreu. Como Cristo, Jesus transcende todas as limitações humanas e fica ao alcance de todos os humanos que quiserem aceitá-lo como Senhor e Redentor.

Porque Cristo ressuscitou e continua vivo, nosso relacionamento com Ele não é de segunda mão. É pessoal, individual, no aqui e agora. Por isso, não importam as barreiras humanas. Nem a intensidade dos nossos pecados. Se Cristo apareceu e redimiu um Saulo de Tarso, que autorizou o apedrejamento de Estêvão, Ele pode aparecer a mim, no dia de hoje, no meio das minhas fragilidades e maldades. Minha salvação não é impedida pelos meus pecados, nem ajudada pelas minhas virtudes. Minha salvação está alicerçada no Cristo ressuscitado, que aparece a mim hoje. E que continua aparecendo no “novo céu e na nova Terra”.
E quanto a você, Cristo já apareceu para ti também? Você já se permitiu ver a Cristo como seu Senhor e Salvador? Lembre-se, não importam suas limitações humanas e quão pecador possa ser, para Cristo o que importa é você dizer a Ele: Senhor, faça em mim hoje o meu “Natal”, nasça em mim Cristo, apareça para mim também. Amém!

Feliz Cristo em Você são os meus votos... Aleluia!
"Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova dentro em mim um espírito inabalável" (Salmo 51:10).
 

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

RECOMPENSA INFERIOR

“Quando, pois, deres esmola, não toques trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa.” (Mateus 6:2)

Ao falar sobre a prática da caridade, Jesus enfatizou não o ato caridoso, mas a motivação do ato. Primeiro, o Mestre deplora aqueles que fazem propaganda da própria caridade. “Eles fazem isso para serem elogiados pelos outros. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: eles já receberam a sua recompensa.”   


Em seguida, vem a postura certa. Quando ajudamos, o único que deve ficar sabendo é o Senhor. Os elogios que as pessoas nos fazem são geralmente superficiais e efêmeros. Consequentemente, quando valorizamos aquilo que tem baixa qualidade, o resultado sempre é nivelarmos por baixo a razão de nossa conduta. Os benefícios advindos deste tipo de motivação são passageiros e inferiores.   

O Senhor Jesus, sistematicamente, enfatiza a motivação interior. O maior exemplo disto se encontra no Sermão do Monte, na série de ensinos encabeçados pelo “Eu, porém, vos digo”. Paulo nos escreve que, de todos os dons advindos do Espírito, o maior de todos é o amor. Por consequência, a maior motivação para a conduta cristã é o amor. O que quer que doemos adquire valor superior quando nascido do amor. E é neste ponto que o Deus de amor, que nos ama, nos recompensa.

Nesta época do ano geralmente as pessoas estão muito mais emotivas, parece que realmente o amor divino está sendo captado. Queira Deus que sim. Então, porque não aproveitarmos este “repente emocional” para praticarmos a verdadeira caridade? Porque não darmos um pouco de nós aqueles que nada tem, nem mesmo atenção sincera?

Muitos estão carentes de alimento, de vestimentas, mas o maior vazio deles é a falta de amor, de serem reconhecidos também como criaturas do Deus Todo-Poderoso; apenas mais perdidos do que nós próprios. Porque não fazer desta época uma razão para darmos o que Deus sempre nos deu, de graça e sem nos cobrar nada... o amor!

Olhe a sua volta, tenho certeza que existem inúmeras “razões” jogadas a sua volta esperando pelo seu amor. Demonstrar afeto, carinho, amor aos nossos mais próximos é insignificante quando tantos outros estão mergulhados na escuridão profunda sem nem mesmo saber o significado do amor. Não se guie nestes dias por motivações passageiras e inferiores, busque crescimento e reconhecimento daquele que é fiel e justo para lhe abençoar ainda mais.
"Não julgueis, para que não sejais julgados" (Mateus 7:1).

domingo, 23 de dezembro de 2012

PACIÊNCIA ATÉ A VINDA DE CRISTO

Portanto, irmãos, sejam pacientes até a vinda do Senhor. Vejam como o agricultor aguarda que a terra produza a preciosa colheita e como espera com paciência até virem as chuvas do outono e da primavera.” (Tiago 5:7)           

O contexto do capítulo 5 de Tiago, ele menciona o sofrimento dos trabalhadores que não recebiam seus salários, Tiago pede que eles tenham paciência até a vinda do Senhor. Em seu pensamento, o Senhor viria com resposta aos sofrimentos dos crentes e com juízo; ao mesmo tempo, Tiago aponta para uma realidade futura registrada na Bíblia Sagrada: Cristo voltará para no buscar!        

A paciência é uma virtude fundamental no cristão. O crente deve ser paciente para aprender a valorizar o tempo certo de cada coisa; com ela, fortalecemos nossa dependência de Deus e fortalecemos nossa fé pessoal em Jesus Cristo. É com essa paciência que devemos aguardar o retorno do Salvador.     

Ainda mencionando as bênçãos advindas da paciência, Tiago faz uma interessante comparação entre o nosso sofrimento e o sofrimento de um famoso personagem do Antigo Testamento: “Como vocês sabem, nós consideramos felizes aqueles que mostraram perseverança [paciência]. Vocês ouviram falar sobre a perseverança [paciência] de Jó e viram o fim que o Senhor lhe proporcionou. O Senhor é cheio de compaixão e misericórdia” (Tiago 5:11). Segundo as palavras do apóstolo, Deus, no final, abençoou de modo especial a vida deste homem. Sendo nós servos do mesmo Senhor, devemos esperar que o Pai também nos abençoe.          


Esta certeza que ele tinha de que o Senhor se mostraria favorável ao seu povo foi destacada com a seguinte afirmação: porque Deus é cheio de bondade e misericórdia. Deus tem sido bondoso conosco! Mesmo sem merecermos, Ele tem nos oferecido gratuitamente salvação através de Jesus Cristo. E mesmo quando somos incapazes de cumprir integralmente os propósitos divinos, Ele se mostra a nós cheio de misericórdia, dando-nos a oportunidade de tentarmos mais uma vez!
Deus é cheio de bondade e misericórdia, meu irmão!  Amigo, saia deste lugar de morte e se levante outra vez, porque o Deus bondoso e misericordioso tem o chamado para a salvação! Que o Espírito de Deus fortaleça sua fé e te faça paciente! Em breve virá o Salvador com a sua resposta! Deus te abençoe!

"Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo" (1 Pedro 1:13).

sábado, 22 de dezembro de 2012

DO LADO DO VENCEDOR

“O SENHOR estabeleceu o seu trono nos céus, e como rei domina sobre tudo o que existe”. (Salmo 103:19)

“De que lado você está?”. Essa é a pergunta feita quando há um combate entre duas forças. Tal disputa existe e ocorre entre o bem e o mal, a Luz e as trevas, entre Deus e o diabo. É preciso tomar uma decisão, o que não é tão fácil como parece. Não é como deixar de torcer por um time de futebol ou mudar de opinião sobre um dos dois candidatos preferidos pelo povo para ocupar a presidência da República. É a resolução mais séria e pesada para qualquer pessoa e deve ser tomada conscientemente. Quem a faz com seriedade passa por um processo espiritual que a Bíblia chama de novo nascimento.
Os que já nasceram de novo não devem crer nas mentiras do inimigo. Eles não só estão do lado do Senhor, mas também fazem parte do Seu Reino estabelecido nos Céus. Do mundo espiritual de Deus emanam todas as coisas boas que acontecem. O trono dEle, Seu reinado, já foi consolidado e Suas palavras têm o poder de modificar qualquer situação, intervir em todos os lugares e fazer justiça em cada peleja. Não há nada que escape do senhorio do nosso Deus.

O Altíssimo possui um trono e um Reino que não se abalam. Neste, há autoridades encarregadas de cumprir as ordens divinas, obedecendo à voz do Senhor. Quando escutamos a pregação da Palavra de Deus ou lemos a Bíblia e entendemos que aquela mensagem é para nós, estamos recebendo aquilo de que precisamos para vencer. Ao darmos voz às palavras do Pai, o poder divino – que já foi estabelecido, preparado e ordenado a executar as determinações do Senhor – entra em ação. Dessa forma, é operado o que nos foi prometido.
Não há limites para o Reino de Deus, já que Ele opera em todos os lugares e sobre tudo. Não há um só pensamento do inimigo que seja oculto ao Pai, por isso, nenhum plano perverso consegue estabelecer-se sem que o Senhor o saiba. Se estivermos em comunhão com Ele e dermos ouvidos à Sua Palavra, Ele irá revelar-nos o que está sendo planejado contra nós, como fez com Pedro, ao dizer que Satanás havia pedido “permissão” para cirandar o discípulo como trigo (Lucas 22:31). O triste é quando fazemos igual a Pedro, o qual desprezou a advertência e caiu na tentação de negar o Mestre (Lucas 22:54-62).

Naqueles dias, antes do Calvário, o diabo tinha mais liberdade de agir no mundo, campeando como o príncipe deste século. No entanto, com a morte do Senhor, ele foi expulso (Hebreus 2:14). Isso é real. Quem tiver juízo deve crer integralmente em tudo o que a Bíblia informa.
Se você já é filho de Deus, possui a capacidade de ficar afastado das operações do gênio do mal. O Reino a que você passou a pertencer domina sobre todas as coisas.
"O SENHOR dá força ao seu povo, o SENHOR abençoa com paz ao seu povo" (Salmo 29:11).

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

VITÓRIA FUTURA, ALEGRIA PRESENTE

Regozijem-se os seus fiéis nessa glória e em seus leitos cantem alegremente!”. (Salmo 149:5)

O Salmo 149 é o penúltimo do Livro de Salmos. Sua ênfase é a vitória que o Senhor promete, castigando todos os povos que rejeitam Jeová. Diz o verso 5: “Que os Seus servos fiéis se alegrem com a vitória e cantem alegremente nas suas festas.”         
Segundo a “loucura humana”, hoje é chegado o Fim do Mundo. Quanta tolice e quanto desconhecimento de Deus e de suas palavras. Para muitos e em várias as épocas e de inúmeras formas o mundo já acabou e se acabou tantas vezes ou deveria ter-se acabado, porém, a criação divina esta aqui, firme e forte.
O contexto bíblico da vitória final do Senhor aponta para um futuro estabelecido por Ele. Aliás, quando perguntado sobre a data explícita da vitória final do Pai, Jesus não a revelou e sugeriu aos Seus discípulos que não se preocupassem com isso. Em lugar de tal preocupação, o Mestre nos orientou no sentido de nos rendermos ao Seu Santo Espírito, que Ele nos deu. “Ir por todo o mundo” é tarefa de quem acredita no futuro, em resultado vitorioso. E, no presente, se alegra. Não importando quão problemático seja o presente.        

Esta é a dinâmica da vida cristã. De nossa vida como crentes em Cristo. “No mundo tereis tribulações...” Não faltam cristãos sinceros, hoje em dia, passando por tribulações. E, com as tribulações, também não nos faltam tristezas, cansaço e medo das batalhas. Por isso, é importante realçar o alerta bíblico: sim, nosso presente é cheio de lutas e tristezas. Isto nunca deveria significar, para nós, indicação de derrota. O medo é nosso. O poder é de Deus.
As palavras de nossas bocas devem sempre ser: “SENHOR, tem misericórdia de nós; pois em ti esperamos! Sê tu a nossa força cada manhã, nossa salvação na hora do perigo” (Isaías 33:2). Quando nos deixamos encher dessa confiança, permitimos que a alegria do Senhor se apodere de nós. E a vitória futura passe a ser vitória presente. “Deus é nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade” (Salmo 46:1).
Temos que ter paciência não a espera do “Fim do Mundo” apregoado pelo maligno, mas sim, paciência e segurança e alegria no que nos aponta a realidade futura registrada na Bíblia Sagrada: Cristo voltará para nos buscar!
A paciência é uma virtude fundamental no cristão. O crente deve ser paciente para aprender a valorizar o tempo certo de cada coisa; com ela, fortalecemos nossa dependência de Deus e fortalecemos nossa fé pessoal em Jesus Cristo. É com essa paciência que devemos aguardar o retorno do Salvador.     

Que o Espírito de Deus fortaleça sua fé e te faça paciente! Em breve virá o Salvador com a sua resposta! Aguenta firme! O mundo não acaba hoje!
"E esta é a promessa que ele nos fez: a vida eterna." (1 João 2:25).

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

A SUA LIBERTAÇÃO E A DOS SEUS ESTÃO EM SUAS MÃOS

“O Espírito do SENHOR veio sobre ele, de modo que liderou Israel e fora à guerra. O SENHOR entregou Cusã-Risataim, rei da Mesopotâmia, nas mãos de Otoniel, que prevaleceu contra ele”. (Juízes 3:10)
Tempos difíceis foram aqueles em que os israelitas se esqueceram do Senhor, tomaram para seus filhos as filhas de outros povos e deram suas filhas aos filhos desses. Além disso, Israel chegou a cultuar outros deuses e foi entregue a Cusã-Risataim, o rei da Mesopotâmia, sendo, por oito anos, dominado e oprimido. Porém, quando clamou ao Senhor, o Altíssimo lhe suscitou um libertador, Otoniel, filho do irmão mais novo de Calebe, o qual libertou Israel. Mas esse servo de Deus só conseguiu tal vitória porque foi revestido pelo Espírito de Deus.
Tão logo Josué morreu, os israelitas passaram por grandes provações. Eles relaxaram com os assuntos relacionados ao Senhor e, quando abriram os olhos, estavam sendo oprimidos por Cusã-Risataim. Ao desrespeitarem a recomendação de não se aparentarem com os povos que viviam na terra a qual haviam recebido por herança, eles abriram as portas ao maligno.
Ainda nos dias de hoje, há muita gente que precisa abrir os olhos também, pois qualquer desobediência à Palavra de Deus faz com que o inimigo tenha o homem em suas mãos. O mesmo tem acontecido em todas as eras, mas, com o passar dos tempos, muitos acham que certos mandamentos ficaram démodé e procuram desculpas para não obedecerem a Deus. Porém, tanto naquela época quanto agora, tendo causa, a maldição se cumpre (Provérbio 26:2).
Em seu erro, Israel chegou a cultuar os deuses daqueles povos. Não é por acaso que uma pessoa cai, por exemplo, nas drogas, na prostituição, na homossexualidade ou na desonestidade. Afinal, estando aberta a porta, o diabo entra, apenas para roubar, matar e destruir (João 10:10). Por isso, só um verdadeiro arrependimento irá livrar-nos do mal.
O rei da Mesopotâmia se levantou, e os israelitas, sem o socorro dos Céus, foram dominados por oito anos – período que poderia ter sido muito maior, caso não tivessem aberto os olhos e suplicado ao Senhor. Hoje, há famílias que, se não se converterem e clamarem por libertação, continuarão a visitar alguns de seus parentes em presídios e a enterrar outros deles.
Ao clamarem, foi-lhes levantado Otoniel, o qual buscou o Senhor e foi cheio do Espírito. Por essa razão, esse servo de Deus pôde levar Seu povo à libertação. Assim como fez esse libertador de Israel, não permita que o diabo continue com sua nefasta obra em sua família. Hoje mesmo, Deus fará o que for necessário para dar liberdade a todos os seus. No entanto, é preciso abrir o coração e clamar a Ele, pois a sua libertação e a dos seus dependem da sua decisão.     
"Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta" (Mateus 7:7).     

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

A NOSSA TERRA É INIGUALÁVEL

“E disseram a toda a comunidade dos israelitas: A terra que percorremos em missão de reconhecimento é excelente”. (Números 14:7)
Que dia de grande oportunidade foi aquele, mas ela foi desperdiçada, pois os israelitas acreditaram mais na mentira dos derrotados do que na Palavra de Deus. Hoje, é triste ver tantas pessoas na casa do Senhor vivendo no engano e sendo orientadas a serem religiosas, e não praticantes da Palavra. Muitos vivem no pecado, aberto ou escondido. A “terra” que nos foi destinada – o Evangelho – tem de tudo o que é bom, e, desde o dia em que aceitamos Jesus Cristo, temos direito de habitar nela, não sendo preciso que esperemos para a possuirmos apenas depois da nossa morte.

Deus havia ordenado que fossem enviados 12 espias a fim de trazer a Boa Notícia para Seu povo, mas somente dois tiveram respeito à Sua Palavra e viram como Ele vê (2 Coríntios 5:7). Em nossos dias, isso está acontecendo dentro das congregações. Tudo é pregado dos púlpitos, menos a Notícia Verdadeira.
O triste foi que os filhos de Israel não fizeram como Abraão, Isaque e Jacó; eles deram ouvidos aos derrotados e creram na mentira que saiu de seus lábios, a qual foi orquestrada no inferno. É claro que não devemos ser ingênuos nem acreditar em tudo, mas, quando é o nosso Pai quem promete, nosso dever é crer.
Como podem ensinar tanto absurdo ao povo do Senhor, quando o mais fácil e produtivo – que é crer no que Ele afirma – está sendo deixado de lado? Como resultado, vemos na Igreja do Senhor escândalo, miséria e todo tipo de pecado (Jeremias 2:13). No entanto, Ele disse que Sua casa seria chamada Casa de Oração, mas, pelo mundo afora, ela tem sido chamada de tudo, menos desse nome (Isaías 56:7).
Todas as nossas reuniões deveriam ser vivas e ter o poder de Deus operando continuamente, e não apresentar técnicas de vendas, conhecimentos estritamente humanos ou “regras de marketing”, as quais jamais devem estar presentes em nossas decisões. Deus sente saudade do tempo em que Seu povo queria ouvir Sua voz.
Há quem esteja vivendo em pecado e tentando justificá-lo. Mas, o não erreis de 1 Coríntios 6:10 e o sede santos de 1 Pedro 1:16 ainda estão em vigor. Então, quem tem juízo vive desse modo.
A nossa “terra” é inigualável e eternamente mais poderosa do que qualquer terra filosófica ou religiosa. O apóstolo Paulo resumiu o significado do Evangelho na seguinte definição: o poder de Deus (Romanos 1:16). Não espere para ver esse poder divino depois da morte. Nesta terra, seu potencial no Senhor é enorme. Unido com Ele, você age como se fosse o próprio Deus em ação. Por isso, tenha os olhos abertos e veja o que Ele espera de você.
"O SENHOR Deus é sol e escudo; o SENHOR concede favor e honra; não recusa nenhum bem aos que vivem com integridade" (Salmo 84:11).

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

COMO SER ALGUÉM MELHOR AMANHÃ

“Quem enche a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a águia”. (Salmo 103:5)
Esse versículo traz uma revelação de como as vitórias são obtidas: nossa palavra faz o poder de Deus operar em nosso favor. O Senhor promete encher a nossa boca de bens, isto é, dons ou habilidades, com os quais seremos curados e libertos do envelhecimento precoce, da paralisia que envolve a mente quando avançamos na idade, e do imobilismo adquirido por termos tentado várias vezes algo, sem jamais conseguirmos a vitória. Nós somos o que dissemos ontem; amanhã, seremos o que tivermos falado hoje.
Como perdem bênçãos as pessoas que não prestam atenção ao que o Senhor diz! Já vi muitas clamarem de forma errada pela promessa declarada no final do versículo citado, mas não é essa a orientação que recebemos dEle. Deus não garante encher o nosso bolso de bens; a promessa diz respeito à nossa boca, à nossa confissão. Dando ouvidos ao que as Escrituras afirmam, conseguiremos fazer proezas. Mas, se desprezarmos as orientações divinas, passaremos a vida a clamar sem nada receber.
Uma boca que faz a confissão correta dá muita alegria a quem a possui e aos que dela dependem. Mas a que fala o que quer, mesmo que seu dono viva em oração e jejum, não produz benefício para ninguém. O que confessamos corretamente faz o poder de Deus operar em nosso favor. Portanto, o melhor é aprendermos a falar de acordo com a Palavra do Senhor, pois, assim, colocaremos a autoridade do Altíssimo atuando em nosso benefício.
Nessa passagem bíblica, nosso Deus diz claramente que encherá a nossa boca de bens – dons. Entretanto, quem não cumprir as orientações do Céu ficará com a boca vazia. Em seu desespero para livrar-se de algum infortúnio ou conseguir alguma resposta às suas orações, o “cristão” (palavra cujo significado é parecido com Cristo) passará a orar, chorar, reclamar e até colocar o Senhor “contra a parede”, exigindo libertação. Contudo, quando uma boca está cheia de bens, basta abri-la para que o poder divino faça a obra.
Onde o Todo-Poderoso põe esses bens com os quais enche a nossa boca? Em nosso coração, pois a boca fala do que está cheio o coração (Lucas 6:45). Com esses bens – dons – armazenados em nosso interior, temos condição de repreender o inimigo e chamar à existência as bênçãos celestes. Por meio deles, passamos a falar positivamente, a transmitir fé a quem vem pedir auxílio e a mudar a nossa família. Com esses dons, somos curados, despertamos para a vida, enxergamos as oportunidades e nos rejuvenescemos.
E sua boca, está cheia de quê? Se estiver repleta de confissões erradas, ponha fim a essa conversa de que você não pode nem vai conseguir. Decida hoje o que, no Senhor, será amanhã.
"A vida será mais refulgente que o meio-dia, e as trevas serão como a manhã em seu fulgor" (Jó 11:17).

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

INVESTIMENTOS DO SENHOR

“Porque assim diz o SENHOR dos Exércitos, Deus de Israel: Casas, campos e vinhas tornarão a ser comprados nesta terra”. (Jeremias 32:15)          

O profeta Jeremias recebeu uma palavra de Deus para ser transmitida ao rei Zedequias e ao povo, numa época em que Jerusalém estava sitiada pelo rei da Babilônia. A profecia dizia que o SENHOR entregaria a cidade nas mãos do rei da Babilônia e que o rei Zedequias não escaparia e que não adiantaria o povo lutar contra os Babilônios, pois Deus os entregaria ao rei da babilônia.
A mensagem pregada pelo profeta Jeremias não era politicamente correta. Ele dizia exatamente aquilo que o Senhor mandava. Por isso, o povo e seus governantes rejeitaram Jeremias, ao ponto de encarcerá-lo.          

Depois da profecia, no entanto, houve uma postura, da parte de Jeremias, que ninguém chegou a entender. Após anunciar o cativeiro da Babilônia, o Senhor manda o profeta comprar um terreno, o país condenado à destruição. Como ninguém estava entendendo, Jeremias explicou: “O Senhor Todo-Poderoso, o Deus de Israel, disse que neste país ainda serão compradas casas, terras e plantações de uvas.” (Jeremias 32:15).     

O Senhor, nosso Deus, é Aquele que mais entende de investimentos. Quando Ele investe Sua divina graça em nós, Ele garante dividendos e lucros incontáveis. Por isso, Ele disse: “a minha palavra não voltará para Mim vazia”. Felizmente, Ele não exige que nós entendamos a Sua mente. O que Ele pede é nossa aceitação, nossa parceria, quando lhe entregamos o terreno santo do nosso coração. Quando o Senhor nos escolhe, passamos a ser valorizados e nos tornamos um bom negócio para o Reino de Deus. Quando aceitamos sermos comprados pelo amor de Cristo, passamos a ser um investimento de valor eterno.
Sabendo disso, a pergunta que se faz é: Como anda o terreno do seu coração? Acreditas que Deus possa investir em seu coração para que ele possa render frutos? Você esta disposto a colocar o seu coração nas mãos do Maior investidor do universo para fazer dele um terreno santo e produtivo ao próprio Senhor, ou seu coração esta nas mãos dos abismos deste mundo, dos “agiotas” que tentam te iludir com falsas promessas?
Você divide seu coração entre a dúvida e a incerteza do mundo com a plena realização de Deus? Não entre nessa, entregue agora mesmo seu coração por inteiro a Deus e descanse, pois ele já valerá muito mais se assim o fizer. “Mas as que caíram em boa terra são os que, com coração bom e generoso, ouvem a palavra, a retêm e dão fruto, com perseverança” (Lucas 8:15).
"Se vocês estiverem dispostos a obedecer, comerão os melhores frutos desta terra... Pois o SENHOR é quem fala!" (Isaías 1:19).

domingo, 16 de dezembro de 2012

CONFIO NO TEU AMOR

“No tocante a mim, confio na tua graça; regozije-se o meu coração no teu salvamento”. (Salmo 13:5)         

No início do seu Salmo 13 Davi descreve a intensidade do seu sofrimento e dos seus questionamentos; lamenta a sua opressão. Após expor ao Senhor o seu sofrimento; apesar do Onisciente saber de todos os nossos problemas, dramas e lutas, após o seu desabafo ele pede a Deus que o liberte. Uma oração simples, curta e direta e, confiante de que o seu Deus, o nosso Deus o estava ouvindo e certo pelo livramento, Davi reafirma: “Eu confio no Teu amor. O meu coração ficará alegre, pois Tu me salvarás.”

Davi foi igual a nós. Vivendo em um mundo de maldade, seu desejo de servir Jeová sempre encontrou oposição e ferimentos. Ao ponto de, mais de uma vez, queixar-se: “até quando, Senhor, será que Te esqueceste de mim?”. Este sentimento de desamparo, de derrota iminente, é muito mais real do que gostaríamos que fosse. Mas ele existe. 

O Senhor Jesus sempre nos trouxe uma palavra de conforto, de ânimo, de consolo para que tivéssemos paz nele, pois ele sabia que: “No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jo 16:33).   
Precisamos sempre, em quaisquer situações, sejam de grandes lutas ou de alegres vitórias, estarmos sempre ligados Àquele que nos “preserva todos os ossos” (Sl 34:20). Precisamos ter um coração quebrantado para que o Senhor Jesus perto esteja e nos salva, para que quando clamarmos a Ele, o Senhor nos escute e nos livre de todas as nossas tribulações (Sl 34:17-19).    

Davi, assim como eu e você, errava, e como errava; era perseguido, perdia-se pelo caminho da vida, mas seus olhos e seus coração estavam sempre postos no Senhor nosso Deus.


Assim, é preciso salientar, neste contexto, que os finais dos salmos de Davi sempre nos apontam para restauração e vitória. Mas não qualquer vitória, resultado da capacidade humana. As vitórias prometidas pela Bíblia sempre são um presente do Senhor: “pois Tu me salvarás”. E porque são um presente do Senhor, as vitórias espirituais dependem de uma atitude: “Eu confio no Teu amor”. Por isto, diz o Evangelho – “o amor de Deus é de tal maneira que todo aquele que Nele crê... tem a vida eterna”. “No mundo tereis tribulações... mas Eu venci o mundo”.
Façamos como o salmista – coloque suas causas diante do Senhor, descreva a intensidade de seus sofrimentos ao Único capaz de mudar sua situação, chore diante do Altíssimo. Depois de seu desabafo, ore. Peça ao Deus criador de todas as coisas que derrame sua misericórdia sobre sua vida, peça perdão pelas suas falhas, transgressões, seus pecados. E por último, na mesma confiança de Davi reafirme alegre e esperançoso: “Eu confio no Teu amor”.

"Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo - pela graça sois salvos" (Efésios 2:4-5).

sábado, 15 de dezembro de 2012

CONSERVEI A FÉ

Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé”. (2 Timóteo 4:7)

As cartas de Paulo a Timóteo constituem um manual de vida cristã. E de liderança cristã. Já no final, o apóstolo revela o segredo da sua vida vitoriosa e frutífera: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé.”            


Ter fé é uma característica universal do ser humano. A grande diferença entre as pessoas encontra-se no objeto da fé. Uns acreditam em coisas, outros acreditam em pessoas. Por isso o que faz do cristão um indivíduo diferente do mundo é a pessoa em quem ele deposita sua fé. Crer em Cristo constitui uma marca tão intensa que ela nos acompanha por toda a vida, em todas as circunstâncias, até “completar a carreira”. Para que isso aconteça, Paulo dá o caminho: “guardei a fé”.
E essa fé não se encontra em qualquer lugar, não se compra, não é adquirida por nossos próprios esforços; a verdadeira fé é um dom de Deus (Ef 2:8). “E, assim, a fé vem pela pregação e a pregação pela palavra de Cristo”, esta escrito em Romanos 10:17. Deus é quem nos capacita com a verdadeira fé para que possamos realmente atingir o nosso alvo, basta-nos sermos receptivos a Palavra de Deus, buscarmos pela pregação da verdadeira Palavra. Devemos apenas alimentá-la, todos os dias, buscando mais e mais o Autor e Consumador da nossa vida... Cristo Jesus!

A fé envolve o conhecimento do Evangelho (RmM 10:14), o reconhecimento da verdade da sua mensagem, e a recepção pessoal do Salvador (Jo 1:12)      

Conservar a fé somente se concretiza quando a pomos em prática, naquilo que a Palavra de Deus nos ensina, exorta: “combati o bom combate”.
Não faltam “maus” combates a atrair os cristãos. Certos combates transformam igrejas em meras empresas. Alguns outros teimam em reduzir o testemunho cristão a instituições de assistência social. Guardar a fé é guardar o Cristo. Cristo vive e ele deve viver em nós para que nossa fé seja completa. Conservar a fé é ser fiel à Sua mensagem, é vivenciá-lo, é recebê-lo dentro de nossos corações todos os dias, é sermos encontramos dentro Dele quando Deus olha para seu Filho.

Ninguém “completa a carreira” se não obedecer o mapa da jornada. Cristo disse “Eu sou o caminho”. Andar por Ele é conservar a fé.
"Visto que andamos por fé, e não pelo que vemos" (2 Coríntios 5:7).

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

PARE COM O CHORO

“Os levitas tranquilizaram todo o povo, dizendo: Acalmem-se, porque este é um dia santo. Não fiquem tristes!”. (Neemias 8:11)

Esta mensagem precisa ser pregada com mais frequência em nossas igrejas. Os levitas leram a Palavra e explicaram o que o povo podia entender, porém, a choradeira começou. Então, eles se esforçaram, foram enérgicos e calaram o povo, pois, afinal, aquele dia era santo, e não de tristeza.
Hoje, o povo tem-se tornado cada vez mais religioso e, como no passado, tem aberto a boca e chorado, achando que isso agrada a Deus. Porém, a Bíblia declara que a alegria do Senhor é a nossa força (Neemias 8:10). Sendo assim, não podemos sequer tolerar a tristeza que os pregadores de más notícias nos trazem, pois, para esses, a vida não tem valor; as praias, por exemplo, foram criadas pelo demônio, e a prosperidade é algo que provém do maligno – apesar de, no passado, terem reconhecido todas essas coisas maravilhosas como obras divinas.
Está tudo errado! A Boa Notícia – a vinda de Jesus – traz alegria ao nosso coração, tira-nos da condenação e nos leva a um regozijo excepcional. Além disso, a mensagem do Evangelho abre nossos olhos espirituais e nos dá prosperidade, cura e solução para todos os problemas. Por isso, embora a religião e a tradição tenham impedido o Pai de operar no meio dos Seus, nós, cristãos, precisamos aprender a andar de acordo com Sua Palavra, e não segundo a tradição religiosa.
O pregador que vive brigando com a congregação não está fazendo a obra de Deus, mas a sua própria. Esse ministro do Evangelho precisa compreender que a igreja não é dele, mas, sim, do Senhor. Todos deveriam ser ensinados pelo Altíssimo, pois, os pregadores, são meros porta-vozes do recado divino. Porém, milhares de pessoas têm sido enganadas!
Muitos hinos falam de tristeza, e diversos sermões são negativos e ensinam erroneamente que a resposta é o choro, que a vida é dura e só por misericórdia conseguimos aguentar as mais difíceis situações. O ministério de Jesus, no entanto, era diferente. O Mestre alegrava o coração dos pecadores, curava-os, perdoava-lhes os pecados e até aceitava convites para comer na casa das pessoas (Lucas 7:34). Lá, Ele mostrava que a vida com Deus era algo sem igual.
No versículo que estamos estudando, vemos que, tão logo a Palavra foi lida e explicada, o pranto começou. Os levitas ficaram bravos e fizeram com que parassem com aquela choradeira. Eles disseram que o dia era santo e todos deviam festejar. E hoje, por que chorar, se Jesus venceu? Se tomarmos a alegria do Senhor, seremos fortes, pois ela é a nossa força.
Então, não aceite nenhuma mensagem negativa, pois elas falam de sofrimento, não de vitória. Aquilo em que cremos é o que nos acontece. Se você acreditar que ficar com os olhos inchados de tanto chorar é o que agrada a Deus, o diabo fará a festa. Limpe seus olhos, sorria e alegre-se, pois você foi aceito no plano de Deus, e das mãos dEle ninguém pode tirá-lo mais (João 10:27-30). Em Cristo, você é mais, eternamente mais que vencedor (Romanos 8:31-39).
"Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á" (Mateus 7:7).