quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

CAVALO BRANCO

“E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça.” (Apocalipse 19:11)

Eu sou apaixonado por Jesus e pelo Reino de Deus. Embora nunca tenha visto nada espiritual (nem anjos, nem demônios, nem cavalos) essa é uma cena que mexe comigo. É impossível ignorar o toque de elegância e majestade que um grande cavalo branco impõe na cena.

Para mim, o senso de quem é Jesus é muito acentuado e textos, aparentemente inocentes, como este mexem com o que sinto e com o que penso. Quando vou para meu tempo secreto, lembro-me deste tipo de texto e fico adorando ali, maravilhado, extasiado às vezes. Isso é o que faz de mim quem eu sou, quer as pessoas ao meu redor gostem disso ou não. Inevitavelmente me pego orando ao dirigir e nem sempre estou sozinho. Inevitavelmente meu senso de a quem eu sirvo muda meu comportamento, meus valores, minha moralidade.

Muitas vezes, pelo menos no meu caso, sou criticado por não ter cintura, não ser flexível o suficiente, não me acomodar aos padrões. Por outro lado, elogiam o fato de eu ser leal e dedicado ao que faço. Permitam-me esclarecer: é tudo a mesma coisa. Sou o que sou por servir a um Jesus vivo, não a uma nuvem ou a uma força subjetiva. Esse montado sobre o cavalo branco é O que julga e peleja com justiça. Não há como ser diferente quando se anda com Ele.

Claro, para alguns o cavalo não significa nada. Para outros, justiça não representa muita coisa. Para mim, tudo faz parte de um conjunto com milhares de itens, dos quais cada parte exerce sua função. Eu creio num Jesus Cristo completo, que monta Seu cavalo branco por que isso é parte do que Ele é. Julga e peleja com justiça porque é O Justo. Esforço-me para ser imitador Dele, portanto tenho de me esforçar por justiça. Jamais terei um cavalo branco, mas preciso imitar seu cavaleiro e, portanto focar em caráter (justiça). Seu nome é Fiel e Verdadeiro, tanto como sei que jamais serei.

A Ele seja a Glória, pois não há outro montado em cavalo branco.

Pai, não é o cavalo que me impressiona, mas Aquele que está montado nele. Quero ser fiel legitimamente a Ele, pois não há outro que se compare a Ele, Cristo Jesus.
"O SENHOR faça resplandecer o seu rosto sobre ti e te conceda graça" (Números 6:25).

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

A FÓRMULA DA VITÓRIA

“Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR. Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder.” (Deuteronômio 6:4,5)

O Israel do passado, como povo de Deus, simboliza a Igreja de Cristo, e ele tinha de dar ouvidos somente ao Senhor. A mesma mensagem é válida para os cristãos de todos os tempos, os quais precisam ouvir – escutar atentamente – que o nosso Deus é o único Senhor. Isso significa que não podemos temer os problemas. Nem as doenças, mesmo as mais terríveis, podem fazer com que nos desesperemos, pois nada nem ninguém é senhor de nossa vida. Somente o nosso Deus tem a última palavra para nós.

Muitos teólogos, e outros tantos que se dizem conhecedores de assuntos espirituais, ensinam que amar o Senhor é ter carinho por Ele. Por causa disso, diversos religiosos comportam-se como penitentes arrependidos, mais parecendo almas penadas. Quando se referem ao Senhor, por exemplo, mudam a voz, demonstram uma humildade que não possuem e tentam mostrar – por meio de gestos e atitudes – que amam a Deus. No entanto, Jesus disse que amar o Todo-Poderoso não é isso, mas, sim, ter Seus mandamentos e guardá-los (João 14:21).

A orientação bíblica declara que precisamos ter os mandamentos e cumprir cada um deles com todo o nosso ser, afinal, um coração dividido não chega a lugar nenhum. Não podemos ter a menor desconfiança em nosso interior sobre o que o Senhor nos fala. Quando Ele diz o que temos de fazer, não devemos dividir Seu templo com nenhum espírito de dúvida.

A alma tem a ver com a mente, o intelecto. Muita gente, apesar de ter sido salva, deixa o inimigo usar a sua mente. Por sinal, em vários casos, os pensamentos de alguns filhos de Deus são vergonhosos – tanto que, se fosse mostrado o que muitos deles pensam quando, por exemplo, veem alguém que lhes é atraente, ou estão tratando de negócios, eles sairiam correndo, cheios de vergonha.

Ora, não é possível amar a Deus sem ser com toda a alma. Para tanto, a fim de vivermos no mundo material, o Senhor nos concedeu Sua força, sem a qual, ao primeiro sinal de ingratidão ou traição, nós nos afastaríamos de todos e jamais voltaríamos a confiar em alguém. Além disso, recebemos poder ao ouvirmos a Palavra de Deus. Então, com todas essas virtudes, temos de cumprir os mandamentos que recebemos do Pai. Portanto, meu irmão, não deixe nada roubá-las de você. Ao contrário, use-as para a glória divina.

O Altíssimo não divide Sua glória com outrem (Isaías 42:8). Se, ao determinar, você usar um pouco do que Ele lhe dá para deixar o medo ou outros sentimentos malignos se instalarem em seu coração, nada funcionará. Nenhum sentimento ruim deve ocupar seu coração – o lugar que Ele determinou para Seu templo. Seja destemido ao orar, confiante ao determinar e agradecido ao receber a bênção.

Pai muito obrigado por me ensinar a ser destemido, confiante e principalmente agradecido pela Sua obra em mim.
"Temos esta esperança como âncora da alma, firme e segura" (Hebreus 6:19).

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

COISAS A SE BUSCAR

“Para ver a tua fortaleza e a tua glória, como te vi no santuário.” (Salmo 63:2)

Quando o salmista estava na casa de Deus, o Senhor revelou-Se a ele. Então, sua alma teve sede do Altíssimo, e ele começou a buscá-lO ansiosamente. É importante não deixarmos de buscar o Senhor quando Ele Se revela a nós. Também é importante não deixarmos que se apague o que nos foi mostrado, pois, por meio disso, conheceremos mais de Deus e da Sua glória.

A revelação que nos é dada corresponde ao que Deus deseja fazer em nossa vida. Então, por ela devemos tentar ver a fortaleza e a glória do Senhor. Enxergar a fortaleza é ver as operações milagrosas do Pai em todas as áreas do nosso viver. A capacidade divina de resolver os nossos problemas é por demais grande, e Sua glória é o coroamento da Sua excelsa presença.

Deus nos tem concedido o privilégio de vê-lO como Ele é. As revelações são como retratos do Senhor, e por eles chegamos a conhecer de modo mais amplo a beleza do nosso Pai. Então, não é bom deixarmos para depois o ato de admirar a Sua formosura. Pior ainda é esquecer o que nos foi mostrado, o qual é uma pequena mostra do que Ele deseja fazer por nós. Quem continua a buscar e a servir a Deus terá muito mais do que as pessoas que não dão muita importância ao mover do Senhor na direção delas.

A fortaleza do Altíssimo é a resposta para as nossas fraquezas. Devemos esforçar-nos para ver Sua capacidade em resolver todos os nossos problemas. Ele é Deus, e, se não está operando em nosso favor, é porque não temos permitido. É importante segurar a visão conforme Ele Se tem revelado a nós. É dessa maneira que Ele deseja que O vejamos.

A glória do Senhor deve ser Sua manifestação contínua em nossa vida, e Seu poder deve mover-nos. Não é bom acreditarmos que o Senhor já fez tudo o que podia em nosso benefício, porque, na verdade, não damos, muitas vezes, condições a Ele de realizar o que pode e deseja por nós (Mateus 13:58). Em qualquer situação, esforce-se para criar os meios necessários a fim de que a operação divina não seja impedida. Como Todo-Poderoso, Ele pode socorrer-nos em tudo.

Entenda que tudo aquilo que Deus tem foi-nos dado em Cristo. Não aceite nenhuma falta de poder ou realização em qualquer área da sua vida. Em Cristo, temos acesso à total capacidade do Senhor (Efésios 2:6). Tenha a visão do salmista e decida buscar o Altíssimo até que Ele dê solução às suas necessidades. O Pai espera que busquemos Sua fortaleza e Sua glória. Que isso se torne seu propósito na vida. Ter a plena capacidade do Senhor operando em seu favor só depende de você (Efésios 3:19).

Pai perdoa-me por todas as vezes que pelo meu proceder eu O impede de operar por mim. Que eu esteja sempre atento para ver a sua fortaleza e a sua glória.
"Mas o que me der ouvidos habitará seguro, tranquilo e sem temor do mal" (Provérbios 1:33).

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A PESCARIA INESQUECÍVEL

“Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.” (Provérbios 22:6)

Ele tinha onze anos e, a cada oportunidade que surgia, ia pescar no cais próximo ao chalé da família, numa ilha que ficava em meio a um lago. A temporada de pesca só começaria no dia seguinte, mas pai e filho saíram no fim da tarde para pegar apenas peixes cuja captura estava liberada.

O menino amarrou uma isca e começou a praticar arremessos, provocando ondulações coloridas na água. Logo elas se tornaram prateadas pelo efeito da lua nascendo sobre o lago.

Quando o caniço vergou, ele soube que havia algo enorme do outro lado da linha. O pai olhava com admiração, enquanto o garoto habilmente, e com muito cuidado, erguia o peixe exausto da água. Era o maior que já tinha visto, porém sua pesca só era permitida na temporada. O garoto e o pai olharam para o peixe, tão bonito, as guelras movendo para trás e para frente. O pai, então, acendeu um fósforo e olhou para o relógio. Pouco mais de dez da noite… Ainda faltavam quase duas horas para a abertura da temporada. Em seguida, olhou para o peixe e depois para o menino, dizendo:

- Você tem que devolvê-lo, filho!

- Mas, papai, reclamou o menino.

- Vai aparecer outro, insistiu o pai.

- Não tão grande quanto este, choramingou a criança.

O garoto olhou à volta do lago. Não havia outros pescadores ou embarcações a vista. Voltou novamente o olhar para o pai. Mesmo sem ninguém por perto, sabia, pela firmeza em sua voz, que a decisão era inegociável! Devagar, tirou o anzol da boca do enorme peixe e o devolveu à água escura. O peixe movimentou rapidamente o corpo e desapareceu.

Naquele momento, o menino teve certeza de que jamais pegaria um peixe tão grande quanto aquele. Isso aconteceu há mais de 30 anos… Hoje, o garoto é um arquiteto bem-sucedido. O chalé continua lá, na ilha em meio ao lago, e ele leva seus filhos para pescar no mesmo cais. Sua intuição estava correta. Nunca mais conseguiu pescar um peixe tão maravilhoso como o daquela noite.

Porém, sempre vê o imenso peixe todas as vezes que depara com uma questão ética. Porque, como o pai lhe ensinou, a ética é simplesmente uma questão de CERTO e ERRADO.

Agir corretamente, quando se está sendo observado, é uma coisa. A ética, porém, está em agir corretamente quando ninguém está nos observando. Esta conduta reta só é possível quando, desde criança, aprendeu-se a devolver o PEIXE À ÁGUA.

A boa educação é como uma moeda de ouro. TEM VALOR EM TODA PARTE!

- Extraído de “Histórias para Aquecer o Coração dos Pais”, Jack Canfield e Mark Victor Hansen, Editora Sextante.

Senhor ajuda-me a ser exemplo para meus filhos e para esta geração que está aí sem referenciais de integridade.
"Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselho" (Salmo 32:8).

sábado, 23 de fevereiro de 2013

CEIA

“Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; era sacerdote do Deus Altíssimo.” (Gênesis 14:18)

A comparação entre Melquisedeque e Jesus é comum, mas é consenso entre os estudiosos e teólogos. Não estou focado nisso, mas no fato deste personagem trazer, justamente, pão e vinho. A relação disso com a páscoa, a ceia de Jesus e a ceia do cristianismo é muito evidente.

Note-se, primeiramente, que Melquisedeque era um rei e foi ao encontro de Abrão, não o contrário. Temos sempre a imagem do rei sendo visitado, sendo buscado, sendo agraciado. Não no reino de Deus, onde os valores são diferentes. O primeiro é o último e o último é o primeiro. Nosso amado Jesus sendo Rei dos Reis nos visitou e morreu por nós.

Depois, vinho e pão são símbolos de unidade, de sacrifício, de compartilhamento. Dar um pão para alguém pode ser símbolo de unidade, de generosidade, de suprimento. Dar o vinho representa festividade, intimidade, compartilhamento.

Finalmente, o versículo diz que ele era sacerdote, o que para a época não era algo comum. Onde mais encontramos um rei e sacerdote senão em Jesus? Claro, nada é tão pleno como em Jesus de Nazaré. Até mesmo ao compartilhar conosco do seu corpo, representado no pão, e do seu sangue, representado no vinho.

O Rei compartilha com você do seu pão e do seu vinho. O que você faz? O apóstolo Paulo nos ensina na carta aos Coríntios que partilhar do pão e do vinho anuncia a volta do Senhor. Melquisedeque levou pão e vinho para Abrão anunciando a vinda do Senhor. O Senhor nos dá a oportunidade de partilhar do Seu pão e do Seu vinho quando compartilhamos da celebração da ceia. Não devemos ser ingratos. Se você ler o versículo seguinte verá que a próxima atitude foi abençoar Abrão. Você quer ser abençoado? Compartilhe. Participe. Congregue.

Com todas as falhas e dissabores que possam vir de congregar numa igreja local e por mais imperfeita que possa ser – lá fora é muito pior, pois a benção de Deus está onde há pão e vinho.

Senhor, obrigado por me mostrar que desde tempos muito antigos Tua aliança conosco é a mesma e o Senhor não muda. Forma em mim um caráter agradecido.
"Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro" (Isaías 43:25).

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

TIRE OS SEUS DA SALA DE EMBARQUE

“E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.” (Atos 16:31)
Paulo revelou o segredo: crer em Jesus. O entendimento do que é crer no Salvador é a chave para a salvação da própria pessoa e de toda a sua casa. Por que algumas famílias estão divididas entre salvos e perdidos? Isso é sério, pois, se alguém morrer sem ter aceitado Jesus como Salvador, irá para o inferno. Mas parece que as pessoas não dão muita importância a isso. No entanto, se um parente fizesse alguma coisa errada e estivesse para ser preso, seus familiares se cotizariam e pagariam o melhor advogado para tentar livrá-lo da cadeia. Quem não é salvo já está com a sentença lavrada de que passará não só alguns anos na pior prisão que existe, mas, sim, toda a eternidade (João 3:36). Daqui a milhões de anos, ele ainda estará lá, e os seus familiares salvos não fazem nada hoje.
A Palavra instrui: Crê no Senhor Jesus! Você crê nEle? Antes de dizer sim, entenda que crer em Jesus é crer na Palavra de Deus, viver de acordo com Ela e fazer o que Ela orienta. Se o amado já é salvo (não vive no pecado), e os familiares estão sendo salvos, de fato, crê em Cristo. Quem mente, trai e faz coisas condenadas pela Palavra deve abrir os olhos e se arrepender, pois ainda não se libertou da autoridade das trevas (Efésios 2:1-10). O sinal de que você está salvo é que já não vive em pecado, e os seus também não (1 João 5:18).
Quem é o primogênito de Deus em um lar tem a responsabilidade de orar e viver de acordo com a Palavra para que os outros também encontrem o Caminho. A divisão familiar entre salvos e perdidos demonstra que quem primeiro aceitou Jesus Cristo não está servindo corretamente o Senhor.
Você e seus familiares não fariam qualquer coisa para livrar da cadeia um membro de sua casa? Se fosse necessário, fariam empréstimos, venderiam até a própria casa e o que mais fosse preciso para pagar um advogado? E o que está fazendo para a salvação dos que ainda estão nas trevas? Se eles continuarem assim, você terá sérios problemas, não é verdade? Então, será que, realmente, crê no que diz a Palavra?
Acorde! O seu filhinho querido, sua irmãzinha do coração, seus pais e outras pessoas que não se arrependerem e não aceitarem Jesus como Senhor e Salvador já têm “a passagem” para o inferno em mãos. Se a chamada for feita para embarcar, eles não poderão dizer não e irão para a perdição. Faça alguma coisa enquanto é tempo; tire-os dessa sala de embarque o mais depressa possível, pois, se embarcarem para esse destino, daqui a milhões de anos ainda estarão lá, no sofrimento eterno.
Neste momento, conserte-se com o Senhor e clame pela salvação dos seus.
"Eu sou o SENHOR que te sara" (Êxodo 15:26).

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

QUANDO SEU INIMIGO CAIR

“Não sejas testemunha sem causa contra o teu próximo; e não enganes com os teus lábios.” (Provérbios 24:28)           

Séculos antes de Jesus mandar orar pelos inimigos, Salomão já recomendava, usando outras palavras ao versículo em estudo: “Não fique contente quando seu inimigo cair na desgraça.”           
Qual a justificativa de Salomão? É uma questão da prerrogativa divina: “Minha é a vingança, diz o Senhor”. Fazer justiça é um processo espiritual tão exigente, que sua realização está sempre muito acima da nossa capacidade humana. Por esta razão, geralmente nos surpreendemos gostando do sofrimento daquele que já nos machucou. O que, em outras palavras, significa que temos prazer em pagar o mal com o mal. De que nos serve, então, ser cristãos?         
E quem nunca teve este sentimento ruim que atire a primeira pedra.      

Entregar ao Senhor as injustiças que sofremos, além de reconhecer a soberania de Deus, tem o dom de minimizar nossa natureza vingativa. Com ou sem razão, odiar é um sentimento negativo e desagregador. Quando oramos pelos inimigos, abrimos nosso coração para a saúde espiritual. Não somente curamos nossas feridas, como contribuímos para a recuperação daquele que nos fez mal.
Um pouco mais a frente no texto bíblico, Deus nos fala: “Se o seu inimigo tiver fome, dê-lhe de comer; se tiver sede, dê-lhe de beber. Fazendo isso, você amontoará brasas vivas sobre a cabeça dele, e o Senhor recompensará você.” (Provérbios 25:21-22).
Muitos, ainda hoje, são regidos pela Lei de Talião, do latim lex talionis (lex: lei e talio, de talis: tal, idêntico), também dita Pena de Talião, que consiste na rigorosa reciprocidade do crime ou do mal cometido e da pena — apropriadamente chamada retaliação. Esta lei é frequentemente expressa pela máxima “olho por olho, dente por dente”. É uma das mais antigas leis existentes, contudo, Jesus nos fala algo no sentido inverso: “Vocês ouviram o que foi dito: ‘Olho por olho e dente por dente’. Mas eu lhes digo: Não resistam ao perverso. Mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem. Portanto, sejam perfeitos como perfeito é o Pai celestial de vocês.” (Mateus 5:38; 44; 48).
Neste mesmo contexto, Paulo nos manda “pagar o mal com o bem”. Num mundo cheio de maldade, ajudar espiritualmente o inimigo que caiu é dar nossa contribuição para o plano divino da vitória final do Cristo.
Pai, Seu amor me tocou e sei que posso direcioná-lo aqueles que me magoam, ofendem, maltratam, difamam, machucam. Dá-me Senhor um coração igual ao Teu para que eu abençoe meus inimigos.
"Mas eu digo a vocês que estão me ouvindo: Amem os seus inimigos, façam o bem aos que os odeiam, abençoem os que os amaldiçoam, orem por aqueles que os maltratam" (Lucas 6:27-28 - NVI).

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

PELA TERCEIRA VEZ

“Então, veio o SENHOR, e ali esteve, e chamou como das outras vezes: Samuel, Samuel! Este respondeu: Fala, porque o teu servo ouve.” (1 Samuel 3:10)

Os tempos eram outros na época de Samuel. O aprendiz era dedicado ao profeta ou sacerdote para viver com ele, andar com ele, comer com ele, morar com ele. Era um mentoreamento total (um relacionamento direto e íntimo com seu mentor),  imersivo, isto é, você entra de cabeça, mergulha nos ensinamentos de seu mentor. Eli estava disponível para orientar Samuel diuturnamente no ofício profético.

Ainda assim Samuel precisou ser chamado 3 vezes para que atendesse ao Senhor, e não que ficasse pensando que era seu mestre. Não reconhecera a voz de Deus e a confundiu com a de Eli. O próprio Eli só compreendeu o que lhe dizer na terceira vez e era um sacerdote experiente. Assim andamos nós, às vezes.

Conheço pessoas que dizem ter um chamado pastoral, mas me parece que não. Posso estar enganado. Ou ele. Conheço pessoas que tem chamado missionário, mas não o aceitam ou não o reconhecem. Ou eu estou errado. O fato incontestável é que Deus continua chamando por nós pelo nosso nome. Com a graça de Deus tenho aprendido a dizer como Samuel “fala que teu servo ouve”, mas isso me custou mais de 35 anos de caminhada com Jesus, regado com muita teimosia e ego inchado. Samuel foi chamado quando Deus o considerou pronto, mas ele era ainda jovem. Eu fui chamado várias vezes e me considerei inapto, inadequado. Pequei, pois me coloquei no lugar do juiz para mim mesmo e fui mais severo que Ele. Custou-me alguns cabelos brancos a mais.
Não seja assim meu irmão. Coloque-se a disposição de Deus e disponha-se a ouvir o chamado Dele para sua vida. Pode ser, que neste instante que você me honra com sua visita a este blog, Deus esteja te chamando pela terceira ou enésima vez, para receber sua Salvação aceitando Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador.

Samuel acordou 3 vezes mas só aproveitou a última. Desperdiçou sono e não cumpriu seu papel. Não seja assim meu irmão. Se desconfiar que o chamado é de Deus, busque confirmação, busque conselho, dedique-se a dizer “teu servo ouve” e peça que Deus fale claramente. Não menospreze o chamado.

Sou convicto de que muitos grandes homens e mulheres de Deus ainda dormem, apesar da voz de Deus chamar pelos seus nomes.

Senhor, eu já errei muito e não sou perfeito. Mas quero estar centrado na Tua vontade e disposto para Te atender.
"E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus" (Filipenses 4:7).

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

NÃO SOMENTE A MIM

“Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda.” (2 Timóteo 4:8)

Ninguém trabalha sossegado se não estiver motivado e vislumbrando claramente seu alvo, objetivos, sonhos, planos. É assim na vida familiar, estudantil, profissional, ministerial… E dificilmente algo motiva mais do que um prêmio, seja para adultos ou crianças. Neste versículo o apóstolo Paulo nos fala de um prêmio mui cobiçado: a coroa da justiça, dada pelo Senhor. Não consigo pensar em um prêmio muito mais motivador do que este.

Mas tenho meditado que talvez alguns entre nós imaginemos que isso seja para pessoas como Paulo, que de tão inspiradas escreveram um pedaço da Bíblia. Não, isso não é verdade. Pessoas ‘normais’ como eu e você estão na mira deste prêmio, nas palavras do próprio Paulo “não somente a mim”. Note que a única referência que ele faz é de amar a vinda de Jesus.

Eu particularmente incluiria alguma coisa mais “difícil”, seja santidade, ou sacrifício, ou dedicação. Talvez ser missionário em uma perseguição. Ou morrer em prol do evangelho. Creio que muitos de nós ainda pensam assim: preciso fazer algo muito especial para merecer tamanho prêmio. Mas não, meu querido, basta amar. Note no versículo que a nossa coroa da justiça ‘já nos está guardada’. Aleluia Senhor! Mas o que merece reflexão é o que este amor significa.

Não basta amar a Cristo, tem de amar a Sua vinda. Isso vai implicar em deixar de lado suas opiniões pessoais sobre o que fazer. Basta focar na Sua volta. É isso que gente apaixonada faz, só pensa no objeto do seu desejo. Lembremos que para Ele voltar toda criatura deverá ouvir o evangelho. Então, vamos nos mexer e anunciar como nunca a salvação que vem unicamente do trono do Pai, encarnada em Seu Filho e consumada pelo Seu Espírito Santo. E você pode ajudar nisso. Além de falar do amor de Jesus diretamente com alguém, pode compartilhar esse ‘blog’ com seus amigos das redes sociais. Não vai me dizer que não tem a sua ‘rede social’? Fica tranquilo, se não tiver não é pecado, eu mesmo não tenho.

Amar a Sua volta é abrir mão de uma vida terrena que dura alguns anos para ganhar uma vida eterna que dura, como o nome já diz, a eternidade. É uma questão de dedicação interior, de inclinação moral, de foco, de prioridade. É deixar de lado as questões menores e se dedicar a arrastar a maior multidão que seja possível para subir contigo. Eu espero que você que me lê neste instante ‘suba’ comigo quando Ele voltar. Oro por isso.

Pai, é nessas horas que me admiro de Tua misericórdia. Eu poderei estar na eternidade coroado em justiça, mesmo com todas minhas limitações. Ajuda-me e ensina-me a amar a Tua vinda a ponto de alcançar a coroa.
"Clamo ao Deus Altíssimo, a Deus, que para comigo cumpre o seu propósito" (Salmo 57:2).

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

APAGADO DA MEMÓRIA

“A sua memória desaparecerá da terra, e pelas praças não terá nome.” (Jó 18:17)

Enquanto eu não tive meus filhos nunca valorizei a memória de uma família. Neste versículo o amigo de Jó está falando do destino dos maus em meio a uma série de flagelos e desgraças, menciona que sua memória será apagada. Estamos vivendo uma geração e um tempo onde as famílias e as tradições já perderam muito de sua força e gradualmente estão perdendo ainda mais.

Infelizmente, esta realidade de nossos dias desvalorizou aquilo que uma memória pode fazer. Lembramos do heroísmo de nossos ancestrais, de sua bravura desbravando terras desconhecidas ou mesmo começando negócios que hoje são prósperos. Isso está sumindo. Nossa história está sendo apagada e tenho visto que a maioria de nós mora em ruas que tem nomes de pessoas, mas não fazemos a menor idéia de quem foram.

Pela herança cultural em si eu me preocupo pouco, mas temo pelo aprendizado. Estes homens e mulheres acertaram e erraram no passado e podemos aprender com isso. Note que o amigo de Jó fala disso como se fosse uma sentença, como se dissesse que a vida dos ímpios não merecesse ser lembrada.

Sua vida merece ser lembrada? Algo será dito a seu respeito nas gerações futuras, depois de sua partida?

Preocupe-se com isso agora, tenha você 12 ou 82 anos de idade. Quero que meus filhos sejam lembrados como crianças obedientes e tementes a Deus. Quero ser lembrado como bom pai, marido e colega de trabalho. Quero que todos se lembrem de algo que eu tenha dito ou ensinado. É um esforço diário, é uma intenção, é uma decisão.

O que seria de nós se perdêssemos a memória dos nossos Abraão, Moisés, Davi, Salomão, Isaías, e principalmente do Amado Senhor Jesus?

Meu irmão decida-se. Ou sua memória será um grande “branco” ou poderá manter algo na mente das pessoas. Invista nisso, pois tenho certeza que vai melhorar seu hoje e depositar para seu amanhã. É um desafio diário…

Senhor, eu por mim mesmo farei pouco ou nada que mereça ser lembrado, mas se Tu tomar conta de mim e me fortalecer, eu posso ser uma memória que vale a pena. Ajuda-me, por favor.
"Que este Deus é o nosso Deus para todo o sempre; ele será o nosso guia até o fim" (Salmo 48:14 - NVI).

domingo, 17 de fevereiro de 2013

TALENTOS

“Disse-lhe o Senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor.” (Mateus 25:21)

A parábola dos talentos revela uma lógica que, por incrível que pareça, não é percebida por todos. Muitos comparam o Senhor da parábola a Deus e os talentos, neste caso uma quantia em dinheiro, com os recursos, dons e talentos que nós recebemos na vida.

A maneira que utilizamos estes recursos determinará os resultados que alcançaremos na vida.

Se você observar, tanto o que recebeu 5 talentos como o que recebeu 2 talentos tiveram o mesmo desempenho, conseguiram dobrar os valores que receberam. Enquanto o que recebeu 1 talento nada fez com ele.

Muitas pessoas reclamam da vida e acham-na injusta, pois se comparam a outras pessoas e ficam dizendo que se tivessem recebido o que elas receberam poderiam ser diferentes. Se fossem tão bonitas como elas são, se morassem naquela casa ou naquele bairro, se dirigissem aquele carro, se fossem filhos de outros pais, se tivessem aquela voz ou aquele dom.

Essas pessoas ficam focalizadas naquilo que não têm e usam isso como desculpa para sua falta de desempenho e compromisso.

No entanto, a atitude que Deus espera, refletida na parábola pelas palavras do Senhor, é que se use com coragem, ousadia, responsabilidade e fé aquilo que temos, independentemente de quanto isso nos pareça pouco ou muito.

Caso não possuamos o talento que desejamos, utilizemos o talento que possuímos. Focalize o que você pode, e não o que não pode fazer.

Senhor perdoa-me por reclamar que o que tenho é pouco e não usá-lo corretamente. Ajuda-me a usar todo o potencial que colocaste em mim.
 
"Ouve, Senhor, a minha voz quando clamo; tem também piedade de mim, e responda-me" (Salmo 27:7).
 

sábado, 16 de fevereiro de 2013

PLANEJAR É PRECISO

“Pois qual de vós, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir.” (Lucas 14:28)

Tem gente que pensa e defende que planejar é falta de fé e que tudo deve ser feito no impulso. Eu penso diferente e esse versículo retrata uma fala de Jesus de Nazaré ensinando algo a este respeito. É evidente que devemos ter fé e crer em ir além, mas isso não justifica, por exemplo, comprar um carro com uma prestação 200 reais a mais do que o salário, dizendo que por fé vai poder pagar. Vai ter de arrumar mais um emprego ou vai atrasar o pagamento, como tantos têm feito.

o planejamento é algo que precisa estar presente na vida prática de todas as pessoas. É preciso olhar mais a frente e preparar-se para o futuro, sem com isso ficar angustiado com o dia de amanhã, pois basta a cada dia seu mal. É uma questão de equilíbrio e de ter controle sobre seus gastos. Há fases de minha vida que não ganho o suficiente para acumular ou guardar algum valor, mas sempre que posso me preocupo em poupar. Eu sempre recomendo guardar pelo menos 10% do que ganha, mas sei que nem sempre cabe nas contas. Fato: eu faço as contas, você deve fazer as contas.

Aprendi com este versículo que não apenas uma torre de tijolos deve ter seus cálculos previamente feitos, mas também outras edificações. Seja num relacionamento, num negócio, num plano de carreira, discipulado, até para escrever um livro, é indispensável sempre estar disposto e preparado, mas é igualmente indispensável calcular primeiro como vai fazer para terminar. Freqüentemente, sem perceber, assumo mais compromissos e tarefas do que deveria e com isso me sobrecarrego. É uma falha.

Deus fez os Seus cálculos quando criou o homem e como ser Onisciente, sabia do prejuízo emocional que o homem daria, pecando e se afastando Dele. Ainda assim, teve como pagar a dívida, por cara que fosse, e aceitou o projeto.

Planejar é preciso.

Pai ensina-me a preparar minha caminhada em Teus caminhos sabendo por onde passar e também a não desequilibrar fé com planejamento, sem um sufocar o outro.

 
"Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação" (2 Timóteo 1:7).

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

NÓS BUSCAMOS A DEUS

“Os mansos verão isto e se agradarão; o vosso coração viverá, pois que buscais a Deus.” (Salmo 69:32)
O rei Davi escreveu esse salmo para relatar o próprio sofrimento. No entanto, quando o comparamos com o que sofreu Jesus Cristo, notamos uma grande similaridade entre as angústias pelas quais ambos passaram. Depois, Davi afirmou que louvaria o Senhor com cânticos e iria engrandecê-lO com ações de graças. A ele foi revelado que isso era melhor do que qualquer sacrifício. Então, o salmista diz que os mansos – aqueles que são tranquilos e esperam no Senhor – veriam isso e se agradariam. Além disso, afirmou que, com esse agrado e a alegria que surgiria no coração de cada um deles, viveriam. Quem se agrada vivifica o coração, e isso prova que, de fato, a pessoa busca o Todo-Poderoso.
Davi, sendo ungido do Senhor, foi usado para escrever muitos salmos. Às vezes, ele falava de si e, em outras ocasiões, era usado como profeta. Na passagem bíblica citada, encontramos uma semelhança entre o que se passava com ele e o que o Senhor Jesus sofreu. Muitas vezes, os registros foram feitos figuradamente na Palavra de Deus, mas, com a ajuda do Espírito Santo, conseguimos discerni-los. O que nos é revelado ao coração é a voz de Deus falando conosco.
O salmista falou dos sofrimentos e, depois, revelou um segredo importante: ele louvaria o Altíssimo com cânticos e iria engrandecê-lO com ações de graças. Quem não usa esses dois meios de agradar ao Senhor perde tempo em ficar orando e suplicando por bênçãos. Jesus disse que o Pai anda procurando adoradores que O adorem em espírito e em verdade (João 4:23). Por isso, quando, inspirados pelo Santo Espírito, louvamos o Todo-Poderoso com cânticos ungidos e Lhe rendemos graças, nós Lhe agradamos mais do que se tivéssemos oferecido qualquer sacrifício.
Agir dessa forma vivifica o coração. O Senhor é a nossa Vida, e, enquanto não O tivermos operando em nós, ficaremos tristes, inoperantes, bem parecidos com os mortos.
Tê-lO em atividade nos dá satisfação e felicidade inexplicáveis, pois Ele mesmo vem visitar-nos e, consequentemente, como sinal de que isso acontece, o nosso interior se rejubila. Essa é a alegria que a Bíblia coloca como condição indispensável para servirmos a Deus de fato. É com ela que fazemos a oração da fé para destruir doenças, expulsar demônios e tomar posse do que nos pertence. A alegria que o Altíssimo nos concede é a nossa força (Neemias 8:10).
Tudo se transforma quando somos visitados pelo Pai. Até sentirmos essa felicidade, não podemos desistir, mas buscá-la em nossas orações, pois, possuindo-a, podemos pedir o que quisermos, já que isso demonstra que buscamos a Deus.
"O SENHOR te abençoe e te guarde" (Números 6:24).









quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

DIAS CONTADOS, CORAÇÕES SÁBIOS

“Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios.” (Salmo 90:12) 

No devocional de ontem eu falei do ‘melhor dia do ano’, que para nós é o dia presente, o que estamos vivendo, pois Deus o fez para o vivermos em sua presença, sendo assim, é nosso dia perfeito, devemos nos regozijar e nos alegrar nele. Quero hoje ainda falar sobre dias.
Moisés, o autor do Salmo 90, experimentou sabedoria espiritual, à medida que foi interpretando cada ‘dia’ à luz das diferentes vivências que foi tendo com o Senhor. Daí sua oração: “Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios.”
Nós, seres humanos, fomos criados numa dimensão infinitamente diferente da ‘não dimensão’, que é a eternidade do Criador. A revelação bíblica, entretanto, nos ensina que fomos criados para viver em comunhão com o Senhor, na qualidade de “filhos adotivos.. em Cristo Jesus, nosso Senhor”. Por isso, à semelhança de Moisés, necessitamos da ajuda diária do Senhor, para que ‘alcancemos corações sábios’. Isto é, para que nossa percepção da vida coincida com a ‘percepção’ que o Espírito de Cristo quer estruturar em nosso ‘coração’.           

Alcançar coração sábio é uma batalha de cada dia. De cada experiência. De cada lágrima. De cada alegria. No início de cada dia, abrimos nossa existência para o controle do Criador dos dias, isto é, assim que deveria ser. Como falei ontem, está deve ser nossa primeira reação ao despertarmos no novo dia do Senhor, entregarmos nossa existência, agradecidos, ao Seu controle.
Também devemos, no fim de cada dia, nos voltamos para o Criador dos dias, fazendo com Ele um balanço do saldo espiritual com que Ele nos enriqueceu, por causa do Seu amor gracioso.
Estas atitudes imprescindíveis a um íntimo relacionamento com o nosso Criador, nos dará a dimensão exata de nossos dias. É fácil eu fazer as contas e dizer que aos 54 anos, prestes a fazer 55 eu vivi aproximadamente 20.075 dias. Mas ao olhar para Jesus, como posso dizer que foram estes meus inúmeros dias? E Ele, o que será que vai me dizer?
Começamos nossa ‘vida eterna’ quando experimentamos aceitar o Cristo no coração. Crescer na vida eterna é uma experiência de cada dia. Dias contados, corações sábios...
"Conceda-me o SENHOR o seu fiel amor de dia; de noite esteja comigo a sua canção. É a minha oração ao deus que me dá vida" (Salmo 42:8).