quarta-feira, 7 de novembro de 2012

AO PRÓXIMO COMO A SI MESMO

“Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças”. (Marcos 12:30)          

Quando perguntado por um mestre da lei qual seria o mandamento mais importante, pensando em todos os mandamentos, decretos e ordenanças dadas por Deus a Moisés, Jesus logo respondeu: “Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças. O segundo é este: Ame o seu próximo como a si mesmo. Não existe mandamento maior do que estes.” (Marcos 12:30-31).        

Não adianta obrigar alguém a gostar. A experiência de gostar é espontânea: ela significa aquilo que somos e o que temos. Já a vivência de amar não é assim tão fácil, tão natural. Amar é decisão, é fruto de convicção. Amar é fruto de amadurecimento, de responsabilidade. Por isso tudo, o Senhor vir a considerar o amor como um mandamento. Como o maior dos mandamentos.

Cristo transformou toda a lei da antiga aliança em apenas estes dois mandamentos na sua Nova Aliança, a Aliança no seu sangue, morte e ressurreição.         

Por que a Bíblia nos manda amar? Porque, como cristãos, nascidos em Cristo Jesus, começamos como crianças recém-nascidas. E porque nenhum nascido de Deus deve permanecer infantil, destituído de crescimento e desenvolvimento. Quando amamos ao Senhor, sobre todas as coisas, lançamos os alicerces de nosso edifício espiritual.

O ato de aceitar a Cristo como o Senhor da minha vida é coisa íntima. A decisão de seguir a Cristo, porém, somente influencia minha vida social quando cumpro o mandamento de amar aos outros do jeito que o Senhor me ensinou a amar a mim mesmo. Amar a Deus é minha maneira de dizer a Cristo quanto eu amo o Pai. Amar ao próximo é dizer a Cristo quanto eu aprendi a amar os filhos.

Fica fácil amar ao próximo quando nos colocamos no lugar dele, isto é, sempre analisando o que quero para meu próprio ser. Se não desejo algo ruim para minha vida ou de meus familiares, ao amar o próximo eu não devo e não posso desejar-lhe nada de ruim também. O que procuro de bom, de excelência, de felicidade, de prosperidade para a minha própria vida deve ser sempre o meu desejo ao meu próximo. Isso é amar ao próximo, é amar a Jesus e sua obra redentora que foi para todos, sem exceção e é amar ao Pai, nosso Deus, que nos amou primeiro do jeito que somos, sem nos pedir nenhuma mudança para que Ele dispensasse seu infinito amor por nós.

Devemos sempre ter em mente que para sermos declarados justos diante de Deus não nos basta ouvir e saber do seu maior mandamento, mas sim sermos obedientes a seu mandamento (Rm 2:12-13). Com que olhar você vê seu irmão em Cristo?
"Clame a mim e eu responderei e lhe direi coisas grandiosas e insondáveis que você não conhece" (Jeremias 33:3).


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