segunda-feira, 17 de março de 2014

A LIÇÃO DE MARIA

"No sexto mês Deus enviou o anjo Gabriel a Nazaré, cidade da Galiléia, a uma virgem prometida em casamento a certo homem chamado José, descendente de Davi. O nome da virgem era Maria." (Lucas 1:26-27)

Para nós é muito difícil entender 2000 anos depois, a importância da aparição do anjo Gabriel à Maria em Nazaré. Afinal, ele poderia ter encontrado a futura mãe do Messias em Roma, a capital da maior potência do mundo na época. Ele poderia tê-la encontrado em Atenas, o centro cultural do mundo, ou em Jerusalém, o centro espiritual do mundo. Mas Deus escolheu Nazaré, uma cidade obscura, extremamente perversa e famosa por seus pecados. Ao ouvir que Jesus era de lá, Natanael disse: "Nazaré? Pode vir alguma coisa boa de lá?" (João 1:46).

O que é surpreendente sobre Maria é que ela viveu uma vida de acordo com a vontade de Deus num lugar sem Deus. E fez isso sendo uma adolescente muito jovem. Estudiosos acreditam que ela tinha entre 12 e 14 anos quando recebeu a notícia do anjo Gabriel.

Ali estava ela, uma ninguém, vivendo em uma cidade pequena no meio do nada, justamente o tipo de pessoa que Deus chama à Sua maneira. Ele escolheu uma garota desconhecida em uma cidade relativamente desconhecida para trazer o evento mais conhecido da história da humanidade, um evento tão significativo que dividiu a história da humanidade em antes e depois dele.

Talvez você esteja tentando viver a sua fé hoje num lugar sem Deus, no trabalho, na escola ou entre familiares descrentes. E você se pergunta se isto é possível. Sim, é.

Maria permanece como um exemplo para nós, provando que é possível viver uma vida com Deus num mundo cheio de pecado.
"Pois em ti está o manancial da vida; na tua luz vemos a luz." (Salmos 36:9)

PENSAMENTO DO DIA: (Leia 2 Coríntios 9:6-8) - O conceito bíblico de plantio e colheita se refere ao princípio da multiplicação sobrenatural e divina do Reino de Deus. Quanto mais semearmos, mais vamos colher e se for bom o que semearmos colheremos coisas boas. Interessante desta passagem que Deus "pode" fazer abundar toda graça. Ele pode, mas não significa que é obrigado. Por isso devemos plantar nossas sementes na esperança da colheita, mas não devemos tornar isso a principal motivação do nosso coração e esperar que Deus obrigatoriamente nos envie a colheita, além do que vale mais nosso galardão no céu do que a colheita aqui na terra. – “Senhor Pai misericordioso, reconheço Sua grandiosidade e soberania e Sua capacidade de fazer abundar toda graça. Também reconheço Sua generosidade e vontade de satisfazer nossos desejos. Então quando eu plantar minhas sementes, sejam elas de amor, esperança, consolo, fé e piedade, ou sejam elas financeiras e materiais, que eu faça com alegria e não motivado somente pela colheita. Se eu ainda não pratico na minha vida o "semear" do Reino de Deus, me capacita para que eu experimente a graça maravilhosa da multiplicação. Amém.”

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