"Aí ele começou a se amaldiçoar e a jurar: 'Não
conheço esse homem!' Imediatamente um galo cantou."
(Mateus 26:74)
A negação de Pedro a Jesus não aconteceu durante um
período de segundos ou minutos, mas ao longo de um período de horas. Desde que
a primeira pessoa disse "Você foi um dos que estavam com Jesus, o
Galileu," e o momento em que Pedro fez sua segunda negação, uma hora se
passou. Ele teve ampla oportunidade de mudar sua atitude, mas permaneceu nessa
situação.
Isso deve lembrar-nos de que nenhuma pessoa está a
salvo da tentação, exceto aquela que dela foge. Pedro, depois de ter sido
advertido por Jesus, deveria ter evitado qualquer lugar onde pudesse ser
tentado. Ele definitivamente deveria ter evitado todos os galos.
Eu teria dito: "Há algum galo aqui? Porque
estou saindo, se houver. O Senhor mencionou um galo."
Grandes homens e mulheres de Deus, têm se
complicado quando baixam a sua guarda e, dessa maneira, deixam-se arrastar pelo
pecado.
Pessoas como Salomão, Sansão e Davi, descobriram
isto pelo modo mais difícil. Você acha que somos melhores do que eles? Será que
estamos espiritualmente mais protegidos do que eles estavam? Sinceramente,
acho que não!
Se alguém como Simão Pedro foi capaz de cair,
certamente nós também somos. 1 Coríntios 15:33 nos diz: "As más
companhias corrompem os bons costumes." Pedro estava cercado de pessoas
que o afundavam espiritualmente.
Você está em uma situação semelhante atualmente? Já
manteve relacionamentos nos quais as pessoas lhe afundam? Um romance, uma
estreita amizade? Casos em que você acaba comprometendo os seus princípios para
se adaptar às situações e não ofender ninguém?
Talvez
você precise repensar quem são os seus amigos. Talvez você precise fazer algumas mudanças imediatas nos seus relacionamentos.
PENSAMENTO DO DIA: (Leia 1 João 4:20) - Como podemos dizer que amamos a Deus
sendo que não ajudamos os necessitados, sendo que deixamos de falar do amor de
Jesus para as outras pessoas!! Como então podemos dizer que nossa vida esta
entregue ao Senhor, se pensamos somente em nós mesmos!!! Tenhamos cuidado para
não praticar a fé sem obras!!! Que possamos servir a Deus com todo nosso
coração e todo nosso entendimento. – “Senhor Deus, perdoa pelas vezes que eu
tive oportunidade de acudir ao necessitado e deixei de fazê-lo. Perdoa pelas
vezes que não falei do evangelho por medo, vergonha ou qualquer outro motivo.
Perdoa pelas vezes que deixei de amar meu próximo e não o tratei como deveria.
Ajuda-me a melhorar nessa área, limpa meu coração para que eu possa estar cheio
do amor do Espírito Santo, para transbordar desse amor para outras pessoas. Eu
oro em nome de Jesus. Amém.”
Convivi com um colega de trabalho alguns anos atrás. Naquele tempo nós não rezávamos. Morávamos juntos. Éramos engenheiros empregados de uma empreiteira lotados em uma frente de obras. Eu era solteiro e ele casado. Nossas residências fixas eram em outras cidades. O colega era um profissional espertíssimo, mas ele sofria de algo que eu nunca falei nada. No fundo eu não aprovava. Ele era acometido de satiríase. Era o maior "pegador de mulher". Boca da noite por vezes ele me convidava para irmos juntos a baladas e badalações. Cada um no seu carro, a premissa era que iríamos pegar mulher. Na boate eu até curtia alguns embalos em meio a luzes foscas, trepidantes, num mar de silhuetas de mulheres lindas, perfumadas e seminuas. De repente os Céus me mandavam que eu fosse embora. Nunca passava de 1 hora da madrugada, eu simplesmente desaparecia. Era como que uma fuga, fuga das ocasiões de pecado. Madrugadona eu percebia ele chegando em casa sempre com uma mulher. Uma coisa eu percebia, ele usava de seus recursos para aliciar lindas meninas, algumas eu percebia que não eram meninas de programas. Não me recordo de vê-lo com uma mulher que tivesse cara de prostituta. Isto me marcou muito e graças a Deus nunca falei qualquer coisa para alguém, muito menos com ele. Mas eu não aprovava, embora meu instinto masculino carnal me provocava inveja. Certa vez ele levou duas tentando me levar para seu caminho. O tempo nos separou para sempre. Nunca mais ouvi falar do nobre colega. Nos últimos tempos fui resgatado das profundezas da região dos mortos e voltei a conversar com Deus. Um dia, passados 20 anos, um irmão dele me encontra na rua na minha cidade. Nosso diálogo foi curto e respeitoso. Despedimo-nos e alguns minutos depois eu percebi que Deus não deixou que eu lembrasse de perguntar pelo outro irmão. Eu penso que ele ao tomar conhecimento do fato tomou como uma resposta de desabono ao seu passado de vida promíscua...:)
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